Os movimentos das placas tectônicas
- eduardocorreia
- 24 de fev. de 2021
- 2 min de leitura
A crosta terrestre é composta por diversas placas tectônicas que se encontram boiando no magma.
Devido ao constante movimento de corrente de convecção do magma no manto, as placas tectônicas encontram-se à deriva, e seguem o fluxo dessas correntes do magma. Dessa forma, podemos concluir que as diversas placas tectônicas que compõem a crosta terrestre encontram-se em constante movimento. Esses movimentos podem ser classificados de acordo com o sentido do deslocamento e suas principais consequências, vejamos a seguir.
Os tipo de movimentos:
Convergente - nesse caso, duas placas tectônicas estão convergindo para um ponto em comum, ou seja, elas estão se chocando frontalmente. Veja a imagem a seguir.

Dentre as principais consequências desse movimento, podemos destacar os abalos sísmicos (terremotos) e a alteração na fisionomia do relevo. Dessa forma, a força liberada por esse contato, ao longo de milhões de anos, é responsável por causar o dobramento das placas, no caso delas apresentarem maior plasticidade, ou criar trincas na placa, no caso das mais rígidas, formando uma falha geológica.
Nos casos em que ocorre o movimento convergente e o processo de subducção, dá-se o nome de limite destrutivo, pois uma das placas é mergulhada em direção ao manto, passando a derreter no magma.

Divergente - nesse caso, duas placas tectônicas estão divergindo para direções opostas, ou seja, elas estão se afastando. Veja a imagem a seguir.

Dentre as principais consequências desse movimento, podemos destacar a atividade vulcânica. Quando ocorre o afastamento das placas, um espaço se abre permitindo, assim, que o magma venha para a superfície.
Nos casos em que ocorre o movimento divergente, dá-se o nome de limite construtivo, pois, com o derrame de lava, um novo relevo é formado, passando então a compor parte da crosta continental ou oceânica.
Transformante: nesse caso, duas placas deslizam lateralmente. Veja a imagem a seguir.

Dentre as principais consequências desse movimento, podemos destacar a manutenção da fisionomia do relevo, que não sofre alterações significativas.
Nos casos em que ocorre o movimento transformante, dá-se o nome de limite conservativo, exatamente por não haver alterações significativas no relevo. Nessas regiões, os terremotos não são tão frequentes, mas, quando ocorrem, são potencialmente de grande magnitude.
Eduardo Correia
Professor de Geografia
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